segunda-feira, 15 de junho de 2009

Big Nothing


É ótimo quando começamos a ver um filme na TV sem nenhuma expectativa. Zapeando em uma manhã fria de sábado, vejo o ator que fazia o papel de Ross na extinta série Friends. Não que ele não seja um bom ator, mas não fez nada de relevante após o seriado. Apenas pelas boas lembranças que tenho de Friends concedo alguns segundos da minha atenção ao filme em questão. Eis que logo o filme termina. Olho indignado para o relógio e, espantado, percebo que realmente se passaram 100 minutos de filme.

Fui surpreendido por uma edição ágil, um roteiro bem amarrado, boas atuações. Lembrou-me muito os filmes de Guy Ritchie. Um mal-sucedido escritor, desiludido e desempregado, tenta arranjar uma forma de não precisar depender exclusivamente do salário de sua esposa, uma policial. Acaba entrando em uma chantagem milionária com outros dois personagens misteriosos. Claro que o filme se desenrola a partir do que dá errado no plano. Uma comédia inteligente, divertida, com boas idéias. Fique atento para as brincadeiras com os serial killers.

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